![]() |
Traduzindo: "Eu não posso prometer que resolverei todos seus problemas, mas eu posso prometer que você não terá que encará-los sozinha!" |
"Obrigada Senhor, por tantas oportunidades e momentos valiosos vividos nesse caminho repleto de músicas e danças. E que prevaleça esse sentimento quentinho no peito e essa certeza inabalável de que tudo vale a pena. Pois, por mais que tente, já não consigo dividir a dança de mim!" Renata Lobo
quinta-feira, 31 de março de 2011
Muito fofo!
BOM DIA!!!!!!!!!!!!!!!!
"Não desista, vá em frente, sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso!"
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sá marina
Composição : Antônio Adolfo - Tibério Gaspar
Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina e vem prá dançar...
De saia branca costumeira
Gira ao sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar...
Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Dança que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!...
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina e vem prá dançar...
De saia branca costumeira
Gira ao sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar...
Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Dança que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!...
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...
"A generosidade com relação às dificuldades alheias começa também no contato mais vívido com a certeza da existência das nossas. Quem tem consciência das próprias limitações sabe o quanto às vezes é dificílimo dar um passo, o primeiro deles, fora do território de alguns sentimentos. Por mais que a alma nos peça incansavelmente. Por mais que, de vez em quando, ela pareça inventar pretextos só para nos impulsionar. Por mais que saiba, por histórico, que o primeiro passo ainda não é garantia de caminhada, mas já é avanço e esperança.
Quem vê a flor geralmente não imagina a paciência tecelã que é necessária para que a idéia da semente seja dita!"
Ana Jácomo"
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
MAIOR FOTO DO MUNDO
http://www.dresden-26-gigapixels.com/dresden26GP
VEJAM QUE TRABALHO MAGNÍFICO!
CLIQUEM NAS FOTOS PEQUENAS QUE FICAM ABAIXO DA FOTO PANORÂMICA!
UMA VIAGEM! DIVIRTAM-SE!
AZUL...SEMPRE!
Metade
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Oswaldo Montenegro
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
GENIAL!
Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.
Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ah!!!!! O imprevisível!!!!!
Figuras raras 2
Maestro João Carlos Martins, o sofrimento de um maestro guerreiro
Para quem pensa que o mundo da música é feito apenas de glamour, glória e fama, o post de hoje vem provar que a dor anda colada com a música. Vamos contar casos de sofrimento e superação de alguns artistas, que são referência no meio musical. A intenção não é escrever uma biografia formal, e sim contar uns acasos da vida do artista em questão. E, de quebra, divulgar a música clássica, domínio do nosso personagem.

Como ele mesmo diz, “a melhor mentira do mundo é a verdade” e se contássemos a história de João Carlos Martins numa mesa de bar, ninguém acreditaria. Um bebê que nasceu em 25 de junho de 1940, com cinco quilos e seiscentos gramas tinha tudo para ser grande, forte e saudável. Porém, o acaso tirou o maior conhecedor das obras de J. S. Bach, compositor clássico do século XVII, do piano.
O destino não demorou a colocar o primeiro obstáculo no caminho desse paulistano. Aos cinco anos de idade, João Carlos Martins fez uma cirurgia para retirada de um cisto no pescoço. A operação foi mal sucedida e as sequelas persistiram por longos dois anos. Superado o primeiro problema, de uma vida que seria atribulada, João começou a ter aulas de piano. Em apenas duas semanas, o menino já dominava a clave de sol e de fá. Foi o começo de uma carreira de sucesso que o levou aos melhores teatros do mundo.
Mas como estamos aqui para contar o calvário dos artistas, vamos direto para o purgatório de João Carlos Martins. Em Nova Iorque, num treino recreativo de futebol no Central Park, Martins caiu sobre uma pedra, que perfurou um nervo do braço. O músico foi submetido, então, a uma cirurgia na mão direita. Ficou um ano em recuperação, mas teve um retorno triunfal arrebatando Washington, capital dos Estados Unidos, com sua interpretação de J. S. Bach, sua especialidade.
No entanto, não demorou muito e Martins foi acometido por uma nova fatalidade. Durante o festival de Berlim de 1966, o músico foi operado do apêndice. Em seguida, para completar o azar, é diagnosticado com uma embolia pulmonar. Foram 15 dias entre a vida e a morte, e dois meses no hospital. Mas ele ainda voltou. Voltou para parar em 1970, quando as dores na mão direita não davam trégua e acabaram interrompendo a carreira do pianista mais famoso do Brasil.
Foram sete anos de tratamento para uma volta triunfal num Carnegie Hall lotado. A obra escolhida para rechear seu retorno foi o primeiro volume de “Cravo Bem Temperado”, de Bach, claro!
Tornou-se secretário de Cultura do Estado de São Paulo, lançou um disco com músicas de Chopin e tocou enquanto seus reflexos o permitiam. Em 1985 descobre sofrer de LER (lesão por esforço repetitivo) e interrompe, novamente, sua carreira por oito anos.
Em 1995 João Carlos Martins reagiu a um assaltou em Sófia, capital da Bulgária, e foi agredido com uma barra de ferro, que o atingiu gravemente na cabeça. Como efeito, o músico teve o lado direito de seu corpo paralisado parcialmente.

Sem agilidade, em 1998 encerrou sua carreira em Londres, antes de passar por mais uma cirurgia na mão direita. Mas João Carlos Martins é forte e em 2000 conseguiu voltar ao piano, tocando apenas com a mão esquerda. Mas a força do pianista ainda iria ser testada mais uma vez. Dois anos depois, ele descobre, em Paris, que sofre de uma doença chamada Contratura de Dupuytren, a mesma que acometeu Leonardo da Vinci. As duas mãos ficaram comprometidas.
Mas como toda história deve ter um final feliz, ainda que esta esteja longe de ser um conto de fadas, vamos ao ano de 2003, quando Martins decide estudar regência. Nesse ano ele fez outra cirurgia e ouviu dos médicos que nunca mais tocaria piano. Aos 63 anos, então, começou a estudar regência com o maestro Júlio Medaglia. Seis meses depois já estava gravando Bach com seus músicos.
Em 2004, João Carlos Martins estréia oficialmente a Orquestra Filarmônica Bachiana, na Sala São Paulo, com 41 músicos. Porém, um dos maiores artistas que o Brasil já viu, apesar de todo sofrimento, não foi esquecido. Em 6 de janeiro de 2007, com sua orquestra, é ovacionado em Nova Iorque, num Carnegie Hall com três mil pessoas, que o aplaudiam de pé por oito minutos. Como não consegue segurar a baqueta e nem virar as partituras, o maestro foi obrigado a decorar dez mil páginas de partituras. Ao final da apresentação, tocou Bach apenas com o polegar. (Robson Sales)
Foi homenageado em vida pela escola de samba nesse ano de 2011, pela VAI-VAI com o samba enredo " A música venceu!" e a escola foi campeã merecidamente! O samba e a música clássica se uniram numa linda fusão. Parabéns Maestro! Você é uma grande inspiração para todos nós! Ótima semana para todos!
Foi homenageado em vida pela escola de samba nesse ano de 2011, pela VAI-VAI com o samba enredo " A música venceu!" e a escola foi campeã merecidamente! O samba e a música clássica se uniram numa linda fusão. Parabéns Maestro! Você é uma grande inspiração para todos nós! Ótima semana para todos!
Samba Enredo Vai vai 2011 - A Música Venceu
Feliz da vida, lá vem o Bixiga
Exemplo de comunidade
A Música Venceu
O dom é luz que vem de Deus
Da emoção Vai-Vai resplandeceu
Dos céus, em um cortejo divinal
Os deuses da inspiração
Lançam talento a um mortal
O ser abençoado, que hoje brilha neste carnaval
As sinfonias de Bach regeram seu destino
Orgulho brasileiro
Jovem pianista genial
Em "preto e branco" sucesso internacional
Na sua fé, resistiu
E a dor da adversidade, suplantou Bis
Com muita garra e amor
(Com muito amor...)
E assim, na sua força de superação
Buscou a verdadeira vocação
Um novo incidente o quis derrubar
Mas com maestria se pos a lutar
Por seu ideal
Luz da Ribalta que jamais se apagará
E ao som de "Bravos e Aplausos"
A Saracura agora vem cantar
sábado, 19 de março de 2011
"Nesse terreno da vida o que vale é o que a gente planta nele, do nada, surge uma penca de girassóis e aponta um céu. Um céu de escolhas felizes e tão mais claras. Esses girassóis costumam chegar quando você menos espera. Mas você sabe o momento em que eles chegam pelo cheiro de carinho no ar. Cheiro de abraço de amigo, colo de mãe. Cheiro de bolo saindo do forno e passeio de domingo no parque.
É nessas horas que você percebe que Deus não desiste nunca. E que ele sempre prepara surpresas risonhas pros nossos caminhos. Mas pra você recebê-las terá de ter um coração aberto e tranquilo. Por isso, quando chegar a hora de dormir, não esqueça de acender a vela da fé, aquela que mora no coração e que acende a alma. A única vela que nos mostra o rumo"
Cris Carvalho
Muitas!!!
rsrsrsr....rsrsrrs...
sexta-feira, 18 de março de 2011
Figuras raras 1!
Em 17 de dezembro de 1961, o incêndio do Gran Circus Norte-Americano em Niterói, Rio de Janeiro, deixou mais de 400 mortos, na maioria crianças. A tragédia comoveu não só o Brasil, mas o mundo inteiro.
Nesse fatídico dia, o empresário José Daltrino, 44 anos, nascido em Cafelândia, São Paulo, em 11 de abril de 1917, foi para o local consolar as pessoas e ajudar no que pudesse. Foi aí, então, que surgiu o profeta Gentileza. Muitos cariocas devem se lembrar da figura de Daltrino: cabelos e barba longos, vestindo uma bata branca com apliques cheios de mensagens e levando na mão um estandarte com dizeres em vermelho. Durante 35 anos, ele percorreu toda a cidade, viajou nas barcas Rio-Niterói, entrou em trens e ônibus para fazer a sua pregação e oferecer flores a todas as pessoas. Seu lema era “gentileza gera gentileza”. Ele pintou as 55 pilastras do movimentado Viaduto do Gasômetro com inscrições propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar de nossa civilização. Foi pioneiro em denunciar ameaças à natureza e pregou o “AMORRR” (ele tinha um modo peculiar de escrever) e a gentileza como salvação do mundo. Após sua morte em 1996, os textos foram cobertos de tinta cinza por ordem da prefeitura, o que gerou protestos da população. Hoje, recuperado pela Universidade Federal Fluminense e registrado em CD-Rom, o grafismo do Profeta.
Gentileza é patrimônio artístico-cultural do Rio de Janeiro. Gentileza tinha sua própria linguagem, por exemplo, o capitalismo (tido por ele como o mal do mundo) era chamado de “capeta-lismo”. Aos que o chamavam de louco, respondia: “Sou louco para te amar e maluco para te salvar”. E se um incauto tentava lhe dar esmola, ele a recusava sempre sorrindo.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Paulo lobo
"A autoconfiança do Guerreiro não é a autoconfiança do homem comum. O homem comum procura certeza aos olhos do observador e chama a isso autoconfiança. O Guerreiro procura impecabilidade aos próprios olhos e chama a isso humildade. O homem comum está preso aos seus semelhantes, enquanto o Guerreiro só está preso ao infinito!"
Carlos Castãneda -frase de seu mestre Juan Matus![]() |
“Ela é uma moça de poses delicadas,
sorrisos discretos e olhar misterioso.
ela tem cara de menina mimada,
um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor,
um jeito encantado de ser, um toque de intuição
e um tom de doçura.
ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude,
uma solidão de artista e um ar sensato de cientista.
ela é intensa e tem mania de sentir por completo,
de amar por completo e de ser por completo.
dentro dela tem um coração bobo,
que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.
ela tem aquele gosto doce de menina romântica
e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 16 de março de 2011
Que seja doce!
15 definições importantes!
terça-feira, 15 de março de 2011
![]() |
"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes, podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. "Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem. Sempre!"
_________ José Saramago
segunda-feira, 14 de março de 2011
rsrsrrsr...e finalmente o ano começa, então feliz ano novo a todos!
Obrigada!
domingo, 13 de março de 2011
Sempre...
sexta-feira, 11 de março de 2011
É pecado!
quinta-feira, 10 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
ATENÇÃO!
"Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme. Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento para o quer que seja.
Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiúras. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares.
Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o disse-que-disse, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado.
Hoje, me fala de você. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a frequência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam. Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras!"
Ana Jácomo
Assinar:
Postagens (Atom)