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sábado, 17 de setembro de 2011

“A experiência amorosa exige sacrifício. Não se ama para ser recompensado. O amor é sua própria recompensa. Não resisto em citar Drummond falando da poesia coisa parecida: ‘Poesia, o perfume que exalas é tua justificação’. Não há amor fácil, mas todo amor é maravilha, saúde, ‘remédio contra a loucura’, coisa que Guimarães Rosa ensinou. É a experiência humana mais exigente; não é contrato, troca de favores, investimento, é entrega e compromisso. Do ‘sacrifício’ de amar nasce a mais perfeita alegria. Ninguém faz cara feia quando se sacrifica por amor. Não se trata de anulação, subserviência de quem ama, trata-se da morte do ego, tarefa a ser feita até o último suspiro. 
Adélia Prado

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