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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Vivas as cores dentro dela. Porque ela aprendeu a passear sobre o relógio do tempo. Daí, passou a cultivar hortências com jeito. A ter mais samba e saculejo na ponta dos pés. Em cima dos medos, ela borda uma estrela azul. E dos amuletos ela não se desfaz. Se alimenta de tudo quanto é palavra boa. E chacoalha as retinas logo depois do café da manhã, p’ras imagens ruins saírem de dentro delas. Depois, carrega no alforje semente de ipê roxo. Girassol ela planta aos montes. E joga as sementes ao vento. E não esquece de levar a agulha, com as linhas coloridas de seda.


' Ela dança com a música de dentro!'
                                                                     Fabrício Carpinejar


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